quinta-feira, 14 de outubro de 2010

DIFERENTES, MAS IGUAIS



Atividade desenvolvida no curso Tecnologias de Informação e Comunicação Acessíveis da UFRGS

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS

Módulo 2 - Introdução à Informática Acessível
Atividade 4 - Tecnologia Assistiva para Limitação na Comunicação

Nesta atividade vamos imaginar que por algum motivo você tem uma limitação na comunicação e se comunica utilizando símbolos. Agora o desafio será realizar uma atividade de escrita utilizando somente os símbolos que você conhece.Vamos desenvolver uma Carta Enigmática utilizando símbolos de comunicação alternativa?
Para esta atividade vamos utilizar símbolos PECS disponíveis em http://pecsemportugues.blogspot.com/. No site encontrará pranchas já prontas para serem utilizadas como pranchas de comunicação alternativa. Uma prancha é utilizada para comunicação de diferentes formas os sujeitos podem se comunicar: olhando, apontando, fazendo gestos, emitindo sons ou respondendo questões de forma afirmativa ou negativa. Na nossa atividade precisaremos de alguns desses símbolos, então navegue nesse site, e salve as pranchas que achar mais adequadas para sua carta. Lembre-se para salvá-las no seu computador basta clicar na imagem com o botão direito do mouse. Crie uma pasta para todas as imagens que desejar.  O segundo passo será, utilizando um editor de imagens da sua preferência, como por exemplo o Paint recortar da prancha selecionada as imagens desejadas, salvando-as com outro nome. Por exemplo, selecionamos a prancha sobre comidas e  salvamos duas imagens separadas para usar na atividade.
Uma vez que tenha todas as imagens que desejar, vamos iniciar a construção da nossa Carta Enigmática
Abra um editor de texto da sua preferência e crie sua carta inserindo símbolos em lugar de palavras. Se precisar pode utilizar também palavras ou fotografias.  


Voce é capaz de decifrar a mensagem criada por mim? 





Artigo sobre Tecnologias assistivas

Tecnologia assistiva



ARede nº53 novembro 2009 - São evidentes as transformações que vêm ocorrendo na sociedade contemporânea, decorrentes tanto dos acelerados avanços das tecnologias,  como também da expansão de uma nova cosmovisão inclusiva, que aponta para a valorização da diversidade humana e para a superação de todos os mecanismos de exclusão social. Pessoalmente, pude obter um bom retrato dessas mudanças e avanços, pela alta qualidade de diferentes projetos desenvolvidos no país, os quais conheci como jurado do Prêmio ARede.

Nesse mundo mergulhado em profundas e aceleradas transformações, a chamada Tecnologia Assistiva emerge como uma área do conhecimento e de pesquisa que tem se revelado como um importante horizonte de novas possibilidades para autonomia e inclusão social da pessoa com deficiência. No Brasil, 14,5% da população são pessoas com deficiência – cerca de 27 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. A Tecnologia Assistiva, entendida como qualquer recurso, produto ou serviço que favoreça a autonomia, a atividade e a participação da pessoa com deficiência, encontra um forte aliado nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Hoje, por meio delas, pessoas até com graves comprometimentos começam a poder realizar atividades ou desempenhar tarefas que, até bem recentemente, lhes eram inalcançáveis.

Controlar o computador por meio de sopros ou mesmo com o movimento voluntário de apenas um músculo do corpo já é uma possibilidade real para essas pessoas. E uma possibilidade frequentemente bem mais acessível e barata do que se imagina. As pesquisas, embora ainda sejam poucas nessa área, têm surpreendido a cada dia com novas descobertas, novos dispositivos, novos programas de software, que abrem amplos horizontes para as pessoas com deficiência.

Por isso, o acesso dessas pessoas a recursos tecnológicos, ao computador e à internet cada vez mais deve deixar de ser percebido como algo apenas opcional ou secundário. Trata-se de um direito fundamental para o exercício pleno da cidadania e para o acesso a outros direitos básicos como aprender, comunicar-se, trabalhar, divertir-se etc.

Entretanto, a Tecnologia Assistiva ainda é bastante desconhecida, tanto da população em geral como dos centros de pesquisa, e, por isso, está quase ausente nas políticas públicas. Embora já comecem a surgir programas oficiais de fomento à pesquisa e desenvolvimento nessa área, são ainda em número muito reduzido, em relação às necessidades e demandas.

A ignorância alimenta preconceitos. No exato momento em que escrevo este artigo, o estudante Guilherme Finotti, 17 anos, com graves sequelas de paralisia cerebral, que o impedem de falar, andar ou se movimentar de forma coordenada e que, no entanto, pôde cursar com sucesso todos os seus estudos em escola regular por meio de um computador adaptado, é impedido de realizar o exame do ENEM, porque não lhe permitem utilizar esses recursos tecnológicos para fazer a prova...

Esse exemplo concreto dá uma idéia do longo caminho ainda a ser percorrido para o desenvolvimento e difusão dessa área tão promissora para a autonomia da pessoa com deficiência e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.


* Mestre e Doutor em Educação, Teófilo Galvão Filho é pesquisador em Tecnologia Assistiva para inclusão educacional de alunos com deficiência
(
www.galvaofilho.net).

Vídeo: Tecnologia na Educação Especial

Meu vídeo favorito

Bem Vindo

Seja bem vindo ao meu blog.
Entre uma informação e outra, vamos construindo conhecimentos e modificando nossa atitude em relação a nós mesmos, ao outro e ao mundo.
No mundo em que vivemos é fundamental ter atitude.
Atitude para dizer NÃO como forma de protesto aos ditames da sociedade moderna ou SIM como forma de apoio aos direitos do homem, da mulher, da criança, do idoso, da pessoa com deficiência, do negro e de toda a diversidade humana.
Atitude em defesa dos animais, da flora e dos recursos minerais do nosso país.
Atitude para doar aos outros um pouco de si.
Atitude para reconhecer a existência de um Ser Superior, sem ser necessariamente religioso.
Atitude para admitir seus defeitos e destacar suas qualidades.
Enfim, vamos criar laços e compartilhar experiências?
De Neida com Carinho.