domingo, 17 de outubro de 2010

Atividade desenvolvida no curso TIC's Acessíveis da UFRGS e aplicada à Educ. Infantil

Modelo para Relatório das atividades do aluno usando Tecnologia Assistiva

Professor: Neida Cardoso

A. Aluno: grupo de 8 crianças de 3 e 4 anos com diferentes níveis de aprendizagem

1. Perfil do aluno: quem é; tipo de necessidade especial; nível de escolaridade; dificuldades e/ou facilidades;
Alunos de educação infantil na faixa etária de 3 a 4 anos, não alfabetizados, com dificuldades de linguagem e com a identificação de partes do corpo.

2. Descrição da atividade planejada pelo professor (proposta, intenção, dinâmica...)
Intenção da atividade (objetivo): identificar as partes do corpo. Proposta: explorar os sentidos da visão e do tato, através de imagens, toques e ritmos. Dinâmica: o professor simula uma incapacidade de comunicação através da linguagem verbal. Através de gravuras (PEC’s), o professor gesticula uma interrogação no sentido de fazer com que as crianças associem e identifiquem partes do corpo humano aos desenhos mostrados. Sem verbalizar, o professor se põe em pé e seguindo uma ordem determinada, vai indicando as partes do seu corpo, fazendo com as crianças o acompanhem e vai aumentando o ritmo de movimentos. Então o professor apresenta o vídeo da Xuxa com a música “Cabeça, ombro, joelho e pé” sem áudio. A atividade encerra quando as crianças assimilarem a idéia de associação. Então pode ser apresentado o vídeo com áudio.

 

3. Tecnologia Assistiva escolhida

CAA – Comunicação Alternativa Aumentativa com símbolos PEC’s


B. Reflexão sobre a experiência:

1. Dúvidas, facilidades e dificuldades no manuseio da tecnologia por parte do aluno:
A dificuldade em trabalhar com PEC’s está na devida compreensão do significado da gravura que gera certas dúvidas como: orelha/ouvido, perna/joelho, ombro/braço. Também senti muita dificuldade em expressar palavras subjetivas como: quase, outra... Para pessoas alfabetizadas é possível o uso da linguagem de sinais – Libras. Os símbolos PEC’s são ótimos para trabalhar com crianças pequenas.

2. Análise da produção do aluno: (qualidade do trabalho; estratégias, raciocínios, conceitos  envolvidos...)
As crianças demonstraram uma disposição em auxiliar e uma capacidade de aceitação que me surpreendeu. Elas são recíprocas com as dificuldades de comunicação e são capazes de aceitar as diferenças com grande naturalidade. Elas tiveram dificuldade em compreender o significado de algumas gravuras, mas acompanharam o raciocínio buscando associações com os gestos que eu fazia. A atividade envolveu conceitos como: percepções táteis e visuais, compreensão de imagens, atenção, respeito, expressividade.

3. Conclusões: (pertinência da atividade, considerações e comentários adicionais, etc. )
Nesta atividade me coloquei como PNE com deficiência auditiva e senti com existe uma dificuldade em expressar-se para ser compreendida. Senti-me angustiada, com vontade de falar e não encontrava meios de me comunicar ou expressar meus sentimentos. Foi uma experiência ímpar e muito gratificante, para mim e para meus pequenos que se saíram muito bem.